Jesus, multiplicai o peixe o pão a esperança.
Fui eu tão arrogante de conceber-me em amor Tua imagem?
Gabriel, que multiplicai as gotas de amor em rios oceanos planetas.
Serias Tu menos poderoso que eu?

Santo Antônio, entendeis o ato de dar como ato de humanidade.
Fui eu tão prepotente de achar-me mais que humano?
Gabriel, que deu e tentou dar mais do que tinha.
Serias Tu mais sábio do que eu?

Caravaggio, que manifesta-se em benção à Joaneta.
Fui eu tão mesquinho de achar que minha imagem vale mais que a Tua?
Gabriel, que apareceu na vida de Sara e pensou ser o fim da busca.
Serias Tu mais humilde do que eu?

Talvez num sonho febril, a tripartite santificada se manifeste em resposta
e me humilhe, e me lecione, e me repreenda,
e me mostre que adiantou em nada dar tanto, quando eu não dei absolutamente nada?
E que sou prepotente, arrogante, e humilhado
e errado sobre o ter dado
a quem tanto amei.